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domingo, 4 de setembro de 2011

Imaginação

Gosto de te adivinhar,
De julgar que sei quem és.
Há anos que imagino
Como seria o nosso encontro.
Atávico no início,
Mas sublime no avanço.
Um passo, depois outro,
Mais outro ainda,
Até tocares a minha mão.
O choque da emoção
A descarga eléctrica
Do desejo contido,
Enfim liberto.
A respiração ofegante,
O odor, esse, mistura
Dos nossos corpos suados.
O teu, inerte, desliza
Para o meu lado, satisfeito.
O meu, ainda pulsante,
Mas saciado
Procura, devagar,
Anichar-se no teu.
Era assim que te via
Que nos via.
Na minha imaginação!

Helena

Vida banal

Vidas ao ritmo da palavra.
Dores ao ritmo do sofrimento.
Risos ao ritmo da alegria.
Amores ao ritmo da paixão,
Tudo sal e emoção,
Tudo dor e ambição.
Uma existência banal,
Uma vida sem igual!

Helena