Nem sempre Teresa comia,
Mas isso não se notava
Porque ela disfarçava
E, altiva, sorria.
Tinham-lhe roubado tudo
Trabalho, alegria, prazer.
Só não lhe tiraram o orgulho
Porque o não souberam fazer.
Trabalhou a vida inteira,
Para ter um fim ameno.
Veio a política, a asneira,
Foi-se o futuro sereno,
Não lhe façam discursos tolos
Nem promessas idiotas
Não julguem todos parolos
Vergados aos agiotas.
Teresa conserva a esperança
Que um dia tudo se altere
E seja grande a mudança
De quem então nos governe.
Helena
quinta-feira, 26 de julho de 2012
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Chegará o dia da mudança e Teresa não terá lutado em vão!
ResponderEliminarAssim se espera.
Vânia
Eu sou uma Teresa e identifico-me muito com este poema.
ResponderEliminarPreservo a mesma esperança!*